Órgão oficial de divulgação das atividades esportivas e sociais de um grupo de amigos que, estudantes da USP - Universidade de São Paulo, criaram a Máquina Vermelha e iniciaram uma caminhada que já dura há 35 anos.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
VOLUME NÃO É O MESMO QUE NÚMERO E OS 60 CENTAVOS DE REAL
Por Jorge Gonzáles
Da redação do Blog da Máquina
Cheguei atrasado por causa do trânsito e do sono.
Mas cheguei e o jogo dos sábados, claro, já havia acabado .
Eram duas da tarde e quatro esportistas, levemente embriagados, discutiam a respeito da conta a pagar.
Incumbido pelos números, Gilmar reclamava do Amauri sob os olhares do Lugão e as miradas irônicas do Zezé e do Magrão.
Recebo um abraço de todos e um daqueles beijos molhados do Zezé na testa.
O motivo dos brandos na mesa era que o Gilmar tinha dividido a conta a ser paga, entre sete maquinários, quando, na verdade, estavam sentados à mesa apenas
cinco atletas. O cálculo errado mexeria com a economia do pessoal presente, pois representaria para cada um deles o desembolso de mais dois reais.
“Mas, há gente tomando banho ainda” – dizia Gilmar, respondendo os reclamos do presidente, do Magrão, Zezé e Lugão.
“Sim, tudo bem; mas, tomando banho, está somente o Bio, e você não pode contar o Bio como sendo duas pessoas, ao final, volume não equivale necessariamente a número” – disse, contundente, o presidente.
Foi suficiente para o Gilmar se levantar da mesa, pagar a conta e anunciar sua partida.
Até agora não se sabe se a pronta despedida do Gilmar deveu-se a um estado etílico pouquinho avançado ou a um compromisso tardiamente lembrado.
OS 60 CENTAVOS DE REAL
Pareceu-me que não se falaria mais em dinheiro e em contas; imaginava puder ouvir comentários a respeito da Copa do Mundo e da seleção brasileira.
Ledo engano.
O presidente lembrou-se de cobrar a mensalidade ao Lugão, e este respondeu que havia feito cálculos recentemente, chegando à conclusão de que o tempo de jogo aos sábados e a mensalidade cobrada não eram compatíveis.
O valor correto a pagar, segundo Lugão, seria de 55 reais e cinqüenta e cinco centavos de real por mês, porque os jogos começavam sempre às 11 da manhã.
Frente à tese apresentada pelo Lugão, o presidente anunciou que tamanha impertinência, poderia levá-lo à renuncia (sic).
Em lugar de persuadir à primeira figura da Máquina a desistir da idéia de renuncia, Lugão lembrou o episódio da renuncia do Janio Quadros, e pediu ao presidente aceitar, como forma de adiantamento da mensalidade, os 60 centavos (foto acima) que tinham ficado de troco. O presidente não aceitou.
Percebendo a negativa do presidente e do Lugão de ficar com os 60 centavos, o Magrão, prontamente, alertou a este blogueiro para não pegar os 60 centavos.
“Por experiência, lhe digo que pegar essas moedas desprezadas significaria se colocar como aproveitador; já passei por isso aqui mesmo” – explicou Magrão.
Ao final, depois de se mostrar para o fotografo do BM (foto abaixo), os envolvidos no episodio decidiram que os 60 centavos ficariam com o Lugão que os guardou, não sem antes reiterar sua reclamação a respeito do valor da mensalidade.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
todos pao duros mesmo.
ResponderExcluirsr Anônimo,
ResponderExcluirVocê diz isto porque não paga para jogar 1 hora e meia e depois joga só uma.
Fominha pode ser, mas pão duro é sua vó!!
Lugão.