Por Jorge González
Acabei de ler o livro “A Perfeição não existe: crônicas de
futebol” (Editora Três Estrelas, São Paulo, Brasil. 2012), escrito pelo Tostão
um dos maiores craques do futebol brasileiro e mundial e que, como disse Juca Kfouri
no prefacio, “ele escreve como jogava”.
Foram 280 páginas de uma deliciosa leitura e que, como caracteriza
aos bons livros, não é para colocá-lo na estante e esquecer, ao contrario, é um
trabalho para consulta constante.
Pois, entre muitas constatações e ensinamentos que o livro nos dá, leio, quase ao final (pág. 276), sob o título “Longe e perto” o que, referendo-se ao exercício da
profissão de jornalista esportivo, Tostão disse: “(...) Há o mesmo preconceito contra
ex-atletas que trabalham na mídia.”
“Existe também o
contrario, preconceito de ex-atletas contra jornalistas, como se estes, por não
terem sido atletas, não fossem bons analistas de jogo.”
Mais adiante, Tostão escreve: “Fiquei também surpreso porque, além de não ser jornalistas,
existem brilhantes colunistas esportivos, como Juca Kfouri, Fernando Calazans,
Paulo Vinicius Coelho, José Geraldo Couto, Alberto Helena Júnior, Antero Greco,
Xico Sá, Mauro Beting e outros.”
Não sei se esses conotados comentaristas são jornalistas ou
não, mas o que sim sei é que o nosso José Geraldo Couto esteve estudando nas
faculdades de Comunicações e Artes e de Historia, ambas da Universidade de São
Paulo e, além do mais, foi, e ainda é, atleta da Máquina Vermelha (na foto, primeiro da direita, agachado).
Nenhum comentário:
Postar um comentário