terça-feira, 6 de novembro de 2012

QUE TEM A VER TOSTÃO COM A MÁQUINA VERMELHA?


Por Jorge González

Acabei de ler o livro “A Perfeição não existe: crônicas de futebol” (Editora Três Estrelas, São Paulo, Brasil. 2012), escrito pelo Tostão um dos maiores craques do futebol brasileiro e mundial e que, como disse Juca Kfouri no prefacio, “ele escreve como jogava”.

Foram 280 páginas de uma deliciosa leitura e que, como caracteriza aos bons livros, não é para colocá-lo na estante e esquecer, ao contrario, é um trabalho para consulta constante.

Pois, entre muitas constatações e ensinamentos que o livro nos dá, leio, quase ao final (pág. 276), sob o título “Longe e perto” o que, referendo-se ao exercício da profissão de jornalista esportivo, Tostão disse: “(...) Há o mesmo preconceito contra ex-atletas  que trabalham na mídia.”

 “Existe também o contrario, preconceito de ex-atletas contra jornalistas, como se estes, por não terem sido atletas, não fossem bons analistas de jogo.”

Mais adiante, Tostão escreve: “Fiquei também surpreso porque, além de não ser jornalistas, existem brilhantes colunistas esportivos, como Juca Kfouri, Fernando Calazans, Paulo Vinicius Coelho, José Geraldo Couto, Alberto Helena Júnior, Antero Greco, Xico Sá, Mauro Beting e outros.”

Não sei se esses conotados comentaristas são jornalistas ou não, mas o que sim sei é que o nosso José Geraldo Couto esteve estudando nas faculdades de Comunicações e Artes e de Historia, ambas da Universidade de São Paulo e, além do mais, foi, e ainda é, atleta da Máquina Vermelha (na foto, primeiro da direita, agachado).

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