quarta-feira, 30 de junho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

QUEM VAI GANHAR A COPA?




Por Gilberto Loureiro*

O Brasil ganhou a copa do mundo em 1994. Antes disso, sua última conquista do título foi em 1970. Se você somar, 1970 + 1994 = 3964.

A Argentina ganhou a copa do mundo em 1986, antes em 1978. Somando, 1978 + 1986 = 3964.

Já a Alemanha ganhou a copa em 1990. Antes disso, foi em 1974. Somando 1990 + 1974 = 3964.

O Brasil ganhou a copa do mundo de 2002, e também foi o vencedor da copa de 1962. Conferindo: 1962 + 2002 = 3964.

Seguindo essa lógica, o ganhador da Copa de 2010 será o mesmo que em 1954. Somando: 1954 + 2010 = 3964.

E a Copa do Mundo em 1954 foi vencida pela Alemanha...

SERÁ ????

*Conhecido no âmbito maquiniano como "Jacaré", Gilberto Loureiro é, também, astrólogo, numerólogo e bruxo.

A COPA DO MUNDO É MARMELADA???‏



Por Gilberto Loureiro - da Redação do Blog da Máquina

1º Desde 1970 temos a politica do Café com Leite do futebol Mundial – verificamos sempre que a cada quatro anos sempre temos um campeão da America e no ano seguinte outro da Europa.

1970 – Brasil (America)

1974 – Alemanha (Europa)

1978 – Argentina (America)

1982 – Italia (Europa)

1986 – Argentina (America)

1990 – Alemanha (Europa)

1994 – Brasil (America)

1998 – Franca (Europa)

2002 – Brasil (America)

2006 – Italia (Europa)

2010 – Argentina ou Brasil

2º Temos os seguintes pontos:

O Brasil foi campeão em 1970 e depois de 24 anos em 1994 novamente campeão

A Italia foi campeã em 1982 e depois de 24 anos em 2006 novamente campeã

A Argentina foi campeã em 1986 e depois de 24 anos …… 2010……

Os fatos são verdadeiros e podemos dizer que torcer para um time de futebol hoje em dia é somente para diversão ou falta de algum outro divertimento.

No final da Copa de 2010 vamos poder concluir, mas podemos ter a certeza do seguinte, neste ano somente Brasil ou Argentina poderão ganhar o titulo mundial da Fifa.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O EVANGELHO DO FUTEBOL SEGUNDO SARAMAGO*


Por ROBERTO VIEIRA

José Saramago era apaixonado por futebol.

Pouca gente lembra disso.

Certa vez, depois de uma derrota da seleção portuguesa.

Saramago sentenciou ao jovem Luís Figo:

“O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas.

O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas…”

Figo guardou as palavras e sorriu.

Durante suas visitas secretas ao Estádio da Luz ou ao Estádio das Antas.

Saramago filosofava sobre os heróis nas arquibancadas.

Pois o que é o torcedor de futebol senão o próprio elogio da cegueira?

Ao ver a multidão repetir o sinal da cruz.

Pedindo aos céus a vitória.

Saramago respondeu ao amigo que lembrava o ateísmo do escritor:

“Mas todo dia eu procuro um sinal de Deus.

Pena que não o encontro!”

Saramago que fazia o sinal da cruz em segredo.

Por via das dúvidas.

Foi assim, driblando memoriais dos clássicos e dos conventos.

Habitando espaço e memória.

Que José Saramago construiu na literatura seu Maracanã.

Seu Palácio de Mafra.

Saramago que torcia em resguardo pelo time de sua paixão.

Sem vestir camisas.

Sem gritar refrão.

Pois cada um deve seguir seu caminho, seu coração.

Qualquer tentativa de convencer o próximo.

É mera colonização.

Futebol, Deus, Comunismo, Dom João.

Tudo são apenas formas.

Porque ao final dos 90 minutos de letra e bola rolando.

Escritor, leitor, fiel e ateu.

São todos prisioneiros de um conto desta ilha desconhecida.

Chamada vida…

*Publicado no Blog do Juca
sexta-feira, 18.06

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O SUSTITUTO DE KAKÁ



Por Ricardo Favarão*

Kaká futuro pastor tem como substituto J. Batista e Josué? Seria o J de João?

*Ricardo Favarão: É zagueiro da Máquina e conhecido pelo seu jogo viril. Dizem que, pelo vigor e contundência, se não futebolista, teria sido juiz.

JÁ OUVIRAM O HINO NACIONAL DE CHUTEIRAS?


Por Airton Gustavo dos Santos*

Já não chegam os comentários da Globo, Band, Sportv. Espn etc etc e ainda tenho que agüentar esses.

Parem, por favor. Aliás, o que vocês entendem disso.

Se entendem, por favor, provem aos sábados. Aliás, vocês já chuparam laranja no intervalo de jogo?

Já ouviram o hino nacional de chuteiras? Não? Então, o que vocês entendem disso?

*Airton Gustavo dos Santos: Ex-presidente da Máquina, é atualmente “senador vitalício” da mesma e membro influente dos chamados “Cardeais” da própria.

BRASIL GANHOU TRATANDO MAL À JABULANI


Por Amauri Pollaci*

Foi lastimável ver o futuro pastor da Renascer arrastar-se em campo. Quem substitui o Kaka? J. Baptista? Josué? Quem sabe se a história se repetirá.

Em 1994 Parreira sacou o craque do time para dar lugar ao Mazinho e chegamos ao zero a zero na final contra a Itália. Ou será como em 1966, onde logramos a vitória contra o mais fraquinho e depois eliminados pelos lusitanos?

Só valeu a atuação do Maicon, raça e determinação criando os escassos brilhos de jogo. Nilmar em cinco minutos mostrou resultados com dois chutes rápidos e em direção ao gol, enquanto Luis Fabiano se impedia de tudo...

Ah! Como torci para o juiz ser mais rigoroso e expulsar o volantão desastroso, esse tal de Felipe Melo.

É, o segundo capítulo de maus tratos à Jabulani será domingo, antes do Faustão.

*É atual presidente da Máquina Vermelha

terça-feira, 15 de junho de 2010

COM POUCO FÚTEBOL, O BRASIL VENCE A KOREIA DO NORTE


Jorge Gonzáles Cordero

Frente a uma defesa e meio de campo fechados e disciplinados, o melhor é procurar as faltas perto da área grande e/ou chutar desde fora dela.

O Brasil não fez isso, ou melhor, fez pouco, e sofreu para vencer os nor-coreanos.

O interessante é que o Dunga tem alternativas para mudar o time no decorrer das partidas.

Está claro que o esquema é 4-4-2 – mas há sistema suficiente para mudá-lo à vontade.

'CALA BOCA GALVÃO' marca presença no Ellis Park


Do Blog da redação UOL

A campanha 'Cala Boca Galvão' que inundou o Twitter desde o show de aberturda da Copa do Mundo chegou aos estádios da África do Sul. Uma grande faixa com os dizeres marcou presença na partida entre Brasil e Coreia do Norte, nesta terça-feira, no estádio Ellis Park, em Johanesburgo.

terça-feira, 8 de junho de 2010

AS ORIGENS DO FUTEBOL, SEGUNDO TOSTÃO*





Publicado na Folha de domingo, 6 de maio

Dizem que o futebol começou na China, há mais ou menos 2.000 anos. Até hoje, os chineses não aprenderam a jogar. Sabem como jogar, mas não sabem jogar. Na Idade Média, o futebol foi levado para a Europa. Os trabalhadores brincavam com a bola nos intervalos das construções das igrejas medievais.

Talvez por isso, elas tenham levado tanto tempo para ficarem prontas. Os ingleses, espalhados pela Europa, levaram o esporte para a Inglaterra. Multidões corriam atrás da bola pelas ruelas de Londres. Destruíam tudo, e o futebol foi proibido em 1814, pelo rei Eduardo 2º. De nada adiantou.

Em 1863 foi o ato oficial de fundação em Londres da Football Association, a primeira entidade a organizar o esporte. Foram confirmadas as 17 regras e os 11 jogadores, que continuam até hoje. Em 1872, conteceu o primeiro jogo internacional, entre Inglaterra e Escócia.

O placar só poderia terminar em 0 a 0. Daí, nasceu a retranca. Segundo versões oficiais, o fu tebol chegou ao Brasil em 1894, trazido por Charles Miller, filho de um inglês com uma brasileira. Ele trouxe duas bolas, uma agulha, dois jogos de uniformes e dois livros de regras. Charles Miller era um centroavante oportunista. Desconfio que a verdadeira história seja diferente. Contam que o Descobrimento do Brasil não foi por acaso.

Cabral estava doido para jogar uma partida e já sabia que os índios eram bons de bola. Pois o futebol teria chegado ao Brasil muito tempo antes, trazido pelos enícios.

Em 22 de abril, logo que as 12 embarcações avistaram a terra, Cabral gritou: "Bola à vista"! A tripulação desceu e combinou uma partida para depois da missa.

Pero Vaz de Caminha foi o juiz. Ele escreveu ao rei Dom Manoel 1º: "Em se treinando, bom futebol dá". Aproveitou para pedir emprego à sua família. Nascia o nepotismo. Os índios jogavam nus e, daí , nasceu a pelada. Eles ganharam a partida por 10 a 1. Em troca de brincos e outros present es, deixaram os colonizadores fazerem um gol. No início, o futebol era apenas para os brancos e ricos. Foi um desastre.

Ficou horrível e chato. Como ninguém ia ao campo, voltaram atrás. Na década de 20, o Vasco foi o primeiro clube a contratar um negro. A miscigenação foi responsável pela arte do futebol brasileiro. Em 1933, iniciou-se a profissionalização do futebol no Brasil. Desde menino, ouço que o Brasil é o país do futuro, e que o futebol é desorganizado fora de campo.

O futuro nunca chega, e o futebol, apesar de ter se transformado em um grande negócio, continua entregue a amadores e incompetentes. Sempre me intrigou porque escolheram 11 jogadores para formar um time, e não dez ou 12. Foi uma sábia decisão.

Discordo dos que acham que hoje os times deveriam ter um jogador a menos, com a justificativa de que os atletas correm muito, que diminuà ­ram os espaços e que o campo ficou pequeno. Fora o goleiro, escolheram um número par d e jogadores.
A simetria está presente em tudo. Existe no ser humano uma obsessão inata, compulsiva, pela simetria. Mesmo os grandes artistas, que costumam transgredir e reinventar o mundo, têm atração pelo duplo.

As primeiras grandes obras de arte conhecidas já tinham essa preocupação. Imagino que a simetria seja uma expressão da dualidade humana, dividida entre o bem e o mal, entre a paixão e a razão, entre o certo e o errado, entre o princípio do prazer e o princípio da realidade.

Poderia ser ainda uma maneira de reprimir os impulsos instintivos e de conciliar os opostos. O esquema tático hoje mais utilizado é o da simetria, com dois zagueiros, dois laterais, dois volantes, dois meias e dois atacantes.

Mais ainda, os técnicos preferem um zagueiro rebatedor e outro clássico; um volante habilidoso e outro brucutu, um lateral que apoia mais e outr o que marca mais; um meia organizador e outro mais agressivo; um atacante mais leve e que joga pelos lados e outro, centroavante, finalizador.

Tudo simétrico. Como não dá para ter mais de um jogador no gol, o goleiro ficou sozinho, isolado. Deve ser por isso que os goleiros são mais individualistas, exibicionistas e esquisitos. Sentem falta do outro.

*Ex-futebolista do Cruzeiro, do Vasco da Gama e da seleção brasileira, e ex-dentista, Tostão é atualmente colunista esportivo da Folha de São Paulo.