quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

E a festa continuou no Restaurante Internacional Rosa Náutica



Terminada a festa peruana para a Máquina Vermelha, os “maquianos e as companheiras” queriam mais, assim, uma reserva foi efetivada no restaurante Rosa Náutica, com entrada no Oceano Pacífico em Lima Peru. Dessa maneira terminamos a comemoração na linda cidade de Lima, Peru, degustando a excelente culinária peruana e festejando principalmente a vitória em terras lendárias incas.

Que viva o Brasil!
Que viva o Peru!
Que viva a Máquina Vermelha!!!

Salud para todos los amigos de la Máquina Roja!!!
Saúde a todos os amigos da Máquina Vermelha!!!

O festejo pela retumbante vitória!




Todo foi alegria e sempre será assim na Máquina Vermelha, e para comemorar tamanha
vitória, os nossos amigos peruanos prepararam uma festa no local Brisas do Titicaca, onde nos apresentaram as danças e músicas populares peruanas, incluídas as saudações ao grupo Maquina Vermelha.

Que viva a festa!

O eletrizante jogo



Por Marco A. García Ortiz
O time da MV Internacional começou com Amauri no gol, na defesa Gilmar e Sergio, no meio o lançador Airton, e na frente Zezé e Bio, na reserva o Marco Antonio. Haja coração!
Pelo time peruano, o goleiro Kiko, meu irmão, na defesa Beto e Ricardo, (colegas de trabalho do meu irmão Kiko), no meio o Ulises (meu outro irmão), e na frente os meus amigos de infância Cali e Jaime. Timão peruano!
O jogo começa, sem juiz e com as regras peruanas de futebol society, com a única diferença que o gol não vale se o chute ter saído atrás da linha do meio campo (não sabíamos).

1ro. tempo
O time peruano, coeso e rápido, quer dar a surpresa na MV. Ulises distribui bem a bola, Cali e Jaime se movimentam para elaborar jogadas de perigo sobre o gol de Amauri, quem inteligente sabe se posicionar apropriadamente. 5 minutos de jogo, e o time peruano continua dominando, e o Kiko só assistindo o jogo. Depois do quinto minuto, a MV sob a “batuta” do Serginho começa a se organizar. Gilmar e Airton acordam e entram no jogo, Zezé pedindo a bola a cada momento e xingando como de costume, numa dessas se escuta dele um “meu Deus do céu” e um “como você é burro”, e como eu estava na reserva fui questionado pelos meus amigos sobre o que significava isso? Fiz a tradução respectiva e a galera rachava o bico a cada tradução das frases que o Zezé e o Airton proferiam. O jogo continua e a MV começa a dominá-lo, e num passe rápido do Serginho, o lançador Airton chuta e mete a bola espantando as corujas do gol peruano: golaço do Airton: 1x0. A MV não terminava de comemorar quando o time peruano igualava o marcador com certeiro chute de Cali, ante o esforço sobre-humano do Amauri, quem quis defender, porém a potência do chute foi maior: 1x 0. Escuta-se um “porra! Não deixem chutar!” do Amauri
mas a bola já estava rolando. A MV entra numa desconcentração e recebe o segundo gol, depois de jogada bonita da dupla Beto-Ricardo, e desvio do Jaime. O Amauri nada pode fazer, pois o desvio o fez perder o equilíbrio: 1x2. Os xingamentos do Airton e do Zezé, aliados às diretrizes serenas do Bio, fazem efeito, e o Gilmar e o Serginho outra vez começam a tecer as finas jogadas
desde a saída de bola, criando ótimos passes e oportunidades de gol. Numa saída rápida do Gilmar-Airton, o Zezé mata a bola com sabedoria, calcula a força e mete o chutão, Kiko se esforça e ainda toca a bola, mas o destino do chute forte era o empate,
golaço do Zezé: 2x2. Quando davam 15 minutos do jogo, O Bio recebe a bola, amansa com categoria e faz o pivô para o Airton, quem dispara e passa raspando o travessão. O mesmo Bio, recebendo bolas depois de jogadas bem tecidas pela MV compromete com chutes diretos o desempenho do Kiko, quem consegue conter as arremetidas. Transcorridos os 20 minutos do
1ro. tempo, o jogo termina 2x2.
É importante destacar a excelente participação do nosso goleiro nesta etapa do jogo, pois catou de todo e parecia um felino a cada catada, e evitou a perda desta fase estratégica de um jogo internacional, onde a pressão do time local é muito forte, principalmente na “Bombonera”.

2do. tempo.


Bio, cansado pela altitude de Lima (300 msnm) e pelo seu desdobramento no campo, deixa o time para dar lugar a Marco Antonio, quem aguardava toda a eternidade do 1ro. tempo no banco. O centro-avante Bio ainda dá as diretrizes para se
movimentar no campo, coisa que é seguida a risca pelo peruano jogador da MV. Essa movimentação melhora o desempenho do time brasileiro e desconcerta o time peruano, que por minutos não sabe o que fazer e recebe dois gols seguidos: o terceiro gol é
do Gilmar, depois de rápido lançamento do Amauri e enfiada do Serginho aos pés do Gilmar, 3x2. O quarto gol e tabelado entre Gilmar-Airton e Marco Antonio, e concluído por este último em disparo longe das mãos do goleiro peruano: 4x2. Começam os autoincentivos do grupo peruano que reage e cria outra vez jogadas de perigo, Ulises e Cali do time peruano começam a tecer jogadas no meio e o time da MV aguarda atrás para tentar o contragolpe, e numa rápida corrida pela lateral direita Cali deixa atrás o nosso Zezé e cruza no meio, onde o baixinho Jaime ganha do Gilmar e do Airton e converte o terceiro para o time local: 4x3. Outra vez Zezé e Airton querem ganhar na voz, porém o tom ponderado do Sergio se faz prevalecer, e Marco Antonio recua um pouco e recebe todas as bolas de Sergio e Gilmar, e fazendo jogo conjunto com o Airton disponibilizam bolas para o Zezé, quem aplicando a sua rápida disposição para chutar, simula um chute e o defesa peruano vai para casa do chapéu e sozinho frente ao goleiro faz honra à condição de artilheiro do time, golaço do José Amarante (Zezé): 5x3.

O domínio era todo da MV, o jogo bonito também era dela, o time peruano ao parecer inconformado começa a por a perna mais forte para um jogo amistoso internacional, mas a MV experiente nestes que afazeres entende a situação e toma posse da bola e
a distribui com categoria. O time peruano quer reagir e quer também tecer jogadas na saída, porém uma má saída deles e uma rápida roubada de bola pelo peruano da MV permite a este, sozinho, driblar 2 defesas e colocar a bola nas redes gloriosas, longe das mãos de cansado goleiro peruano, assim o 6x3 estava escrito.
Transcorriam 16 minutos do 2do. Tempo, com o time peruano desconcertado pelo resultado negativo para eles e tendo uma MV empolgada com o resultado parcial, quando Serginho faz um golaço tipo “lençol” com chute desde atrás da linha do meio campo, porém é anulado devido a que a regra peruana de futebol society só permite gols depois da linha do meio campo. Inconformado
Airton profere frases indescritíveis nesta crônica dirigidas para quem anulou o gol e ainda pega a bola com a mão varias vezes em sinal de protesto, porém o jogo precisa continuar. A desesperança do time peruano, já aos 19 minutos do jogo, se reflete quando uma excelente saída de Amauri e tabelas entre Serginho, Airton e Zezé deixam a Gilmar na cara do gol, quem coloca a bola e mata o jogo categoricamente: 7x3, score final! Vitória internacional da Máquina Vermelha! Parabéns ao time representante e à torcida que alentou durante toda a partida. Agradecimentos ao time peruano que se esforçou durante todo o confronto e permitiu um jogo interessante, e a nossa dedicatória desta vitória ao grupo Maquina Vermelha do Brasil.

E que sigam as vitórias e as próximas historias...

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O Jogo na “Bombonera” - Sábado 12.11.2011 às 18:00 horas.





O vitalício Airton, habilidoso negociador de vans e o único hospedado em outro hotel,
chegou numa delas ao hotel El Ducado (5 estrelas), onde a representação maquina
aguardava ansiosa pelo jogo internacional frente ao “veterano” time peruano que já treinava junto há mais de 6 meses.



Chegamos à “Bombonera” de Lima às 17:50 horas, e um silêncio perturbador se apoderou
dos jogadores maquianos ao ver tão imponente local e por que seria a primeira vez que
pisariam aquele campo famoso por aplicar derrotas contundentes aos visitantes, mas a
experiência dos mesmos se sobrepôs e avançaram confiantes.



Nas fotos, podemos ver os times (a Máquina, de vermelho, é claro)e as lindas companheiras dos jogadores da Máquina que tiveram acesso a um recinto VIP para assistir o tão esperado jogo.

A concentração em Lima antes do jogo (dia 12/11/2011).




A delegação foi em vários vôos e se completou no dia 11/11/2011 à
noite. Os que chegaram um dia antes e os que chegaram na tarde do
dia 11/11 iniciaram os festejos na capital peruana, porém com certo
remorso de manter as energias para o dia seguinte: o dia do jogo, o
sábado 12/11 à tarde na mítica “Bombonera”, onde a grande maioria de
times visitantes é goleada sem misericórdia.

Pela manhã, do dia 12/11/11, já como parte da concentração, a direção
técnica deixou a vontade aos maquianos e companheiras para conhecer
a cidade de Lima (fotos), assim a “Praza de Armas”, as “Catacumbas” e o
“Museu da Inquisição” no centro histórico foram visitados, e logo, em
grupos separados, foram degustar a excelente comida peruana, para, depois, ir
à concentração antes do jogo no hotel “El Ducado” no bairro de Miraflores, Lima.