sábado, 24 de dezembro de 2011

A MÁQUINA VERMELHA EM LIMA, PERU (Novembro, 2011)

Primeira parte

Por Marco A. García Ortiz

Introdução.


A Internacional Máquina Vermelha planejava faz muito tempo outro partido internacional
no intuito de manter a tradição futebolística sem fronteiras e difundir o logo Maquina
Vermelha, Brasil, em outros paises. Nesta ocasião, apresentou-se a oportunidade de jogar
em Lima (la ciudad de los reyes), capital do país andino, Peru. A viagem aconteceu no mês
de Novembro 2011, aproveitando-se o feriado do dia 15/11/2011, dia da consciência negra.
A decisão foi definida em Julho 2011 e muitos falaram e confirmaram que iriam, ao final
somente 7 entusiastas jogadores representariam à instituição futebolística que joga junta há
mais de três décadas. Incumbido nessa difícil tarefa, o peruano Marco Antonio, teve o
árduo, porém feliz, trabalho de liderar esse processo. Pouco a pouco os valentes
“maquianos” compraram as passagens e reservaram o hotel em Lima.


A representação “maquiana vermelha” finalmente tomou forma, sendo assim conformada:
o Airton (o lançador, o ex, o vitalício), o goleiro e presidente Amauri, o Gilmar - o pivô
partindo da 23 de maio, o artilheiro Bio, o desequilibrante Serginho, o “calmo e paciente”
Zezé, e o peruano Marco Antonio. Ainda o engenheiro Chaim e as senhoras e fieis
companheiras Martha, Francisca, Débora, Maria Inês e Rose completaram a
delegação brasileira em terras “incas”.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A MÃO ERGUIDA EM PUNHO



Por Rubens Barbosa
Centro-avante da Máquina Vermelha e palmeirense

Além de saudar os corintianos, que são fregueses do Palmeiras mas ontem resistiram bravamente num empate O x O, que os consagrou pentacampeões, o mais triste é perder uma pessoa como o Sócrates, que além de craque era um dos poucos jogadores e depois comentarista de esporte com posicionamentos democráticos e politicamente coerentes...Para mim, que sou palmeirense, o grande momento do clássico foi, sem dúvida, a homenagem que os jogadores e as crianças fizeram ao querido Doutor com o gesto que ele fazia ao fazer um gol (a mão esquerda erguida em punho, símbolo de luta e conquista de quem quer melhorar este mundo...)
Realmente foi uma perda irreparável e uma homenagem bem bacana, inclusive com faixas dedicando a ele o campeonato.

UM CAMPEONATO DEDICADO A UM GRANDE CAMPEÃO



Por Amauri Pollacci



Presidente da Máquina Vermelha e corintiano






Parece um signo cravado ao nascer. Cada conquista do Timão, só após uma escadaria a sofrer.



Essa equipe do penta foi obreira, sem um grande craque a luzir. Quem entrou em campo contribuiu com um ponto ou dois, valiosos e dourados. O peruano Ramires saiu das profundezas e descobriu um golzinho contra o Vozão. Adriano, ex-imperador, um só. Até Renan, ex-goleiro do Avaí, falhou em todas para mostrar quanto valor tem Júlio César, cria do terrão da alma corintiana que defendeu contra o Botafogo com dedo quebrado.



Zero por zero, foi o placar do vale-tudo contra o Palmeiras. Um desapaixonado amante do futebol - que não é o nosso caso - forçado a assisti-lo, ficaria revoltado a ponto de atirar pedras à tela, tamanha a fratura de futebol exposta no Pacaembu.



Deu muita, muita saudade do Doutor Magrão. Lembrar da alegria de espectador presente a alguns de seus feitos, do orgulho de ser corintiano quando ele vestia a 8. Neste domingo inteiro a beber de seus gols, de suas crenças, de seus princípios.



No dia de nova estrela, a maior emoção - aquela que segurou o pranto - foi a homenagem dos jogadores e da torcida, braços erguidos para o alto, faixas de gratidão ao grande ausente, luz na escuridão.